quinta-feira, 21 de março de 2013

O que dizer do Currículo?


Pensar o currículo é pensar num complexo de conhecimentos e experiências relativos à formação do sujeito.

Ele é documental, é vivido, é oculto. Só pode ser compreendido (mas nunca totalmente) em suas dimensões várias: o currículo exige um posicionamento - é político -, é fruto da cultura e da história, é epistêmico.

Na busca de explicar o real, de construir valores e significados, ele caminha, 'errante' que é, na direção do CONHECER.

Há quem pense que o currículo é essa figura formal e previsível, um arquivo de conteúdos. Todavia, deve-se saber que ele não se faz apenas de formalidades... em suas facetas, está presente em tudo o que acontece no seio da escola, nos professores e nos alunos. Ele é prática e reflexão. Práxis.

E como práxis, há de emergir um sujeito (ou muitos) que o faça.
E esses não o fazem como quem segue à risca um manual, mas são os que constroem atos curriculares, todos juntos. Não há criadores ou meros executores, mas sujeitos que conjuntamente realizam escolhas, vivenciam, organizam.

De fato, atuam.
E pensam esse currículo, que é uma longa (e sinuosa!) trajetória que conduz ao conhecimento da nossa intricada realidade.