Vi lá no Um Sábado Qualquer
Blog elaborado para compartilhar as reflexões da disciplina "Tendências Contemporâneas de Currículo", parte do programa de Mestrado em Ensino de Ciências da Universidade Federal de Itajubá (MG).
quinta-feira, 23 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Parem de preparar para o trabalho!
Vitor Henrique Paro apresenta um texto que discute os efeitos do Neoliberalismo na escola básica.
O fichamento completo pode ser acessado aqui.
O fichamento completo pode ser acessado aqui.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Embalados à vácuo?!
Outro dia estávamos falando de teorias críticas de currículo e alguém (é claro que foi ela) começou a falar sobre bolo. Isso mesmo, BOLO, aquele fofinho e doce que a gente come com café. No contexto das teorias críticas, você não percebe que tem TUDO A VER??
E então veio uma reflexão profunda sobre bolos industrializados, bolos que perderam a humanidade! Bolos que perderam a magia de serem carinhosamente preparados pra visita da tarde...
Até as vovós perderam a vez do bolo!
E é claro que estendemos essas discussões para o currículo (senão seríamos apenas alguns malucos falando coisas desconexas). Surge então o ponto: assim como o bolo, que hoje não é mais feito com amor pela vovó, o currículo corre o risco de ser "industrializado", embalado à vacuo. Isso quer dizer que a humanidade do currículo, no bojo do neoliberalismo, é deixada de lado. O SUJEITO dá lugar à META, à produção em massa, à formatação universal.
Vítima dessa visão globalizada, o currículo não é feito para os sujeitos, mas para atingir objetivos educacionais pré-definidos. Perde-se a criticidade, a mediação, a reflexão da práxis...
As teorias críticas aparecem, então, como um contraponto necessário. Vamos pensar QUEM, e não "o quê" ou "para quê". A educação não é neutra, é política, não pode ser homogeneizada - o currículo pensa os sujeitos e suas DESIGUALDADES. Nessa tendência, ele visa desenvolver a criticidade do indivíduo e considerar suas condições sociais, históricas e culturais.
Esse currículo é o bolo da vovó!
Não podemos engolir essa ideia de que o currículo é uma receitinha para alcançar as metas. Vamos mesmo continuar consumindo esse conceito embalado à vácuo?
E então veio uma reflexão profunda sobre bolos industrializados, bolos que perderam a humanidade! Bolos que perderam a magia de serem carinhosamente preparados pra visita da tarde...
Até as vovós perderam a vez do bolo!
E é claro que estendemos essas discussões para o currículo (senão seríamos apenas alguns malucos falando coisas desconexas). Surge então o ponto: assim como o bolo, que hoje não é mais feito com amor pela vovó, o currículo corre o risco de ser "industrializado", embalado à vacuo. Isso quer dizer que a humanidade do currículo, no bojo do neoliberalismo, é deixada de lado. O SUJEITO dá lugar à META, à produção em massa, à formatação universal.
Vítima dessa visão globalizada, o currículo não é feito para os sujeitos, mas para atingir objetivos educacionais pré-definidos. Perde-se a criticidade, a mediação, a reflexão da práxis...
As teorias críticas aparecem, então, como um contraponto necessário. Vamos pensar QUEM, e não "o quê" ou "para quê". A educação não é neutra, é política, não pode ser homogeneizada - o currículo pensa os sujeitos e suas DESIGUALDADES. Nessa tendência, ele visa desenvolver a criticidade do indivíduo e considerar suas condições sociais, históricas e culturais.
Esse currículo é o bolo da vovó!
Não podemos engolir essa ideia de que o currículo é uma receitinha para alcançar as metas. Vamos mesmo continuar consumindo esse conceito embalado à vácuo?
( Pra quem ficou a fim, a receita do bolo de cenoura tá aqui, ó! )
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Uma obra de arte e reflexão...
Depois de muita discussão sobre as pontes entre o texto de Rubem Alves e o Currículo, colocamos no papel nossas ideias. Todas elas foram reunidas num desenho, criado pela nossa colega Glenia Medeiros.
Olha só que gracinha =D
Olha só que gracinha =D
terça-feira, 7 de maio de 2013
Ideias Freireanas
Após a leitura de "Pedagogia da Autonomia", muitas ideias relativas à uma educação "libertadora" se tornaram mais claras e palpáveis. Em aula, as discussões foram ainda mais esclarecedoras.
Arrisco-me então a falar dessas ideias freireanas do que é o educar.
Enquanto docentes, devemos pensar nossa prática não como transmissora de conteúdos, mas como um ato de mediação, uma tentativa de estabelecer conexões entre o educando e o conhecimento. Para tal, é necessário uma reflexão intensa sobre o significado do "educar". Se vamos nos despir do autoritarismo, deixar de lado a atmosfera do domínio (seja do saber, seja dos próprios alunos), devemos refletir sobre o que, então, nos tornaremos. E na decisão de uma mudança, nos tornamos uma ponte entre o aluno e o saber, orientando caminhos, despertando no indivíduo a curiosidade [epistemológica]. Trocamos o autoritarismo pela autoridade - valorizamos o aluno e o que ele traz como bagagem.
O educar, nesse viés, se modifica: o ato se traduz em um diálogo que permeia a construção do conhecimento e que também transmite valores e ideais. O docente se preocupa também em formar seu alunos sujeitos críticos, aptos para tomar decisões conscientes em seu meio social.
Em suma: o docente que reflete sobre seu próprio papel, que transforma sua prática (modificando a práxis), visa fazer de seu educandos sujeitos autônomos. A autonomia do educando não provém unicamente das escolhas dele mesmo, mas de uma decisão do professor de fazer da sua prática pedagógica um ato responsável, político, libertador.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Uma leitura de Freire
Após a leitura de uma obra de Paulo Freire, realizamos um fichamento a fim de organizar as ideias e descrever as impressões acerca do texto.
O livro foi "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa", e os detalhes do fichamento podem ser acessados aqui.
O livro foi "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa", e os detalhes do fichamento podem ser acessados aqui.
Me movo como educador porque, primeiro, me movo como gente. (FREIRE, 1996, p. 58)
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