terça-feira, 7 de maio de 2013

Ideias Freireanas

 Após a leitura de "Pedagogia da Autonomia", muitas ideias relativas à uma educação "libertadora" se tornaram mais claras e palpáveis. Em aula, as discussões foram ainda mais esclarecedoras.
Arrisco-me então a falar dessas ideias freireanas do que é o educar.

Enquanto docentes, devemos pensar nossa prática não como transmissora de conteúdos, mas como um ato de mediação, uma tentativa de estabelecer conexões entre o educando e o conhecimento. Para tal, é necessário uma reflexão intensa sobre o significado do "educar". Se vamos nos despir do autoritarismo, deixar de lado a atmosfera do domínio (seja do saber, seja dos próprios alunos), devemos refletir sobre o que, então, nos tornaremos. E na decisão de uma mudança, nos tornamos uma ponte entre o aluno e o saber, orientando caminhos, despertando no indivíduo a curiosidade [epistemológica]. Trocamos o autoritarismo pela autoridade - valorizamos o aluno e o que ele traz como bagagem.

O educar, nesse viés, se modifica: o ato se traduz em um diálogo que permeia a construção do conhecimento e que também transmite valores e ideais. O docente se preocupa também em formar seu alunos sujeitos críticos, aptos para tomar decisões conscientes em seu meio social.

Em suma: o docente que reflete sobre seu próprio papel, que transforma sua prática (modificando a práxis), visa fazer de seu educandos sujeitos autônomos. A autonomia do educando não provém unicamente das escolhas dele mesmo, mas de uma decisão do professor de fazer da sua prática pedagógica um ato responsável, político, libertador.


Um comentário:

  1. Elaborou um texto garantindo algumas das principais categorias freireanas.

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