Em nosso último encontro, participamos de discussões muito produtivas, conduzidas por colegas que realizaram outras leituras sobre Currículo.
Esse pessoal tem postagens interessantes sobre os textos! Confira aqui as reflexões sobre o currículo polissêmico e aqui o debate sobre o "mito do bom selvagem"...
Pautados na mensagem central do vídeo assistido (disponível no post anterior), entendemos que a chave para a compreensão do que é, de fato, o currículo (se é que há uma chave...), reside na sua polissemia, seus múltiplos sentidos, sua relação intensa com o que é vivencial e cultural. Desse modo, não há uma única compreensão ou um conceito consensual.
É preciso conhecer a variedade de sentidos que o currículo incorpora para nos aproximarmos do seu significado. É preciso considerar as contradições que o cercam e o formam.
O movimento dialético do currículo traz o individual e o coletivo, a teoria e a prática, o permanente e o provisório para travar uma conversa. As antíteses nos são apresentadas como parte da resolução desse quebra-cabeça e não podemos, ingenuamente, escolher "ficar de um lado" ou de outro. Ficamos com os dois lados, olhamos para ambos com o mesmo cuidado e a mesma atenção.
O currículo é uma rede de contrapontos que se complementam para formar um todo. Será que somos capazes de reconhecer o todo, se as muitas (e complexas) partes ainda nos são um mistério?
Camila, acredito que para começarmos a entender esses contrapontos do currículo é necessário que primeiramente assumamos nossa identidade e postura de educador. Voltar nossos olhos para o aluno para que o compreendamos e assim consigamos atingi-lo positivamente. Afinal, ele também é sujeito desse currículo.
ResponderExcluirInteressante forma de registrar uma aula, com hipertextos!! Muito bom! Camila, precisa nos ensinar a fazer isso. E, a capacidade de indagação vocês mostraram bem...que as perguntas, aos poucos, tenham algumas respostas.
ResponderExcluir