quinta-feira, 11 de abril de 2013

Apontamentos

       Em nosso último encontro, participamos de discussões muito produtivas, conduzidas por colegas que realizaram outras leituras sobre Currículo.
       Esse pessoal tem postagens interessantes sobre os textos! Confira aqui as reflexões sobre o currículo polissêmico e aqui o debate sobre o "mito do bom selvagem"...

       Pautados na mensagem central do vídeo assistido (disponível no post anterior), entendemos que a chave para a compreensão do que é, de fato, o currículo (se é que há uma chave...), reside na sua polissemia, seus múltiplos sentidos, sua relação intensa com o que é vivencial e cultural. Desse modo, não há uma única compreensão ou um conceito consensual.
       É preciso conhecer a variedade de sentidos que o currículo incorpora para nos aproximarmos do seu significado. É preciso considerar as contradições que o cercam e o formam.
       O movimento dialético do currículo traz o individual e o coletivo, a teoria e a prática, o permanente e o provisório para travar uma conversa. As antíteses nos são apresentadas como parte da resolução desse quebra-cabeça e não podemos, ingenuamente, escolher "ficar de um lado" ou de outro. Ficamos com os dois lados, olhamos para ambos com o mesmo cuidado e a mesma atenção.

       O currículo é uma rede de contrapontos que se complementam para formar um todo. Será que somos capazes de reconhecer o todo, se as muitas (e complexas) partes ainda nos são um mistério?

2 comentários:

  1. Camila, acredito que para começarmos a entender esses contrapontos do currículo é necessário que primeiramente assumamos nossa identidade e postura de educador. Voltar nossos olhos para o aluno para que o compreendamos e assim consigamos atingi-lo positivamente. Afinal, ele também é sujeito desse currículo.

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  2. Interessante forma de registrar uma aula, com hipertextos!! Muito bom! Camila, precisa nos ensinar a fazer isso. E, a capacidade de indagação vocês mostraram bem...que as perguntas, aos poucos, tenham algumas respostas.

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